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Pandeiro
O
pandeiro tornou-se um icone no samba, ritmo popular brasileiro.
Pandeiro
é um instrumento musical de percussão com rodelas
(soalhas) duplas de metal enfiadas em intervalos ao redor de um
aro de madeira. Pode ser brandido para produzir som contínuo
de entrechoque, ou percutido com a palma da mão e os dedos.
Partes componentes
Fuste (aro de madeira)
– Colagem de tiras de madeira (em torno de quatro), com cola
de alta resistência e durabilidade. As fresas (aberturas onde
ficam as platinelas) são de diversas alturas, conforme o
tipo e tamanho das platinelas. É ornamentado com marchetaria,
se for um pandeiro tipo "Especial". Se for do modelo "Padrão"
recebe um pequeno adorno. O modelo "Pop" é o mais
simples e o de menor custo. São utilizadas diversas madeiras
no acabamento, principalmente madeiras brasileiras, de grande resistência
e leves. O fuste pode medir 8, 10, 10.5, 11 ou 12 polegadas.
Aro – Em aço
inoxidável escovado.
Pele – Convencionalmente
em pele selecionada de cabra. Há variações
com acrílico e fórmica, sendo transparentes, leitosos
ou holográficos.
Conjunto do esticador – Peças de aço e de latão, cromadas ou
niqueladas: tirante, anel, porca, mesa, parafuso de fixação
da mesa e arruela.
Platinelas ou Soalhas – Placas abauladas de metal, de diversos diâmetros,
prensadas a 15 toneladas, cromadas ou niqueladas, em latão
ou bronze fosforoso.
Abafador – Chapa
plana fina de latão, colocada entre as platinelas (opcional).
Acessórios –
Chave para afinação, espátula de bambu para
retirada do excesso de cera e impurezas, pinça para auxiliar
na retirada das travas, caixa contendo cera e travas, chave para
retirada do pino das platinelas e chaves do estojo.
História
do pandeiro
De origem árabe,
o pandeiro, inicialmente, consiste de um aro de madeira, com pequenas
aberturas - as soalhas - e se tocava de modo simples, com batidas
de mão para marcar o tempo, ou como complemento de dança,
principalmente a cigana. Tornou-se conhecido também na Europa,
sendo popularmente utilizado na Itália e Espanha, e até
alcançou as orquestras, na execução da ópera
Preciosa, de Weber. No Brasil, quando surgiu o choro, no final do
século passado, o pandeiro veio dar o toque final ao ritmo
marcante e brejeiro, inicialmente executado ao piano e instrumentos
de corda e de sopro.
De início, os
pandeiros eram fabricados de forma simples, sem apuro técnico.
Hoje, alguns fabricantes se esmeram na sua confecção,
utilizando membrana de pele de cabra para se conseguir, no pandeiro,
os sons graves do surdo e platinelas de metais nobres para se alcançar
um som brilhante e preciso.
Os pandeiros mais utilizados
têm diâmetro de 10 polegadas, porém eles existem
também com diâmetro de 10.5, 11 e 12 polegadas. Conforme
o tamanho do aro, o número de platinelas varia de 5 a 10
pares.
Pandeiristas
existem por todos os rincões do Brasil, seja atuando em conjuntos
de choro e de samba, em orquestras, e até aqueles que simplesmente
carregam seu pandeiro aonde quer que vão, tocando em reuniões
musicais. Na história da MPB, têm sido muitos os pandeiristas
ilustres, tantos que não daríamos conta de citar todos,
sem cometer injustiças.
Fonte:
Wikipédia
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